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VIVA I CINEMA QUEER |
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A essência de indivíduos, o sentido da existência humana, seus medos, suas paixões, desejos.
PORPAVEL CORTÉS |
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O cinema mostra a essência dos indivíduos, podemos encontrar o sentido da existência humana, seus medos, suas paixões e desejos. Os conflitos entre os personagens no cinema estão diretamente ligados à realidade, até mesmo quando a construção cinematográfica do filme tenta escapar completamente disso. O espectador fica sabendo através da cinematografia o sentido da vida, o filme educa-o a ver a sua realidade, mostra conceitos morais "certo" e "errado" e dá uma série de valores que lhe permitirá fazer julgamentos em relação ao que acontece em seu ambiente.
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A cinematografia queer vem em meio a esta realidade como um grito desesperado de cinema independente, como um apelo comovente buscando através da expressão artística, a essência de um ser humano único, diferente.
Personagens transgressores protagonistas de histórias bizarras, seres em busca do amor e da liberdade, da compreensão e do entendimento. O cinema torna-se assim uma sala de autópsia, onde os corpos desses diversos seres serão dissecados ainda vivos, eviscerados e analisados em profundidade. Um cinema que busca desmantelar o patriarcado que leva à discriminação e inferioridade de todas as orientações sexuais e gêneros dissidentes. O cinema queer ultrapassa as imposições e padrões obrigados, os festivais focados neste tipo de cinema, legitimam e apoiam esta ruptura. O papel dos festivais de cinema queer ao redor do mundo é vital para uma luta latente contínua contra a discriminação e a favor da aceitação, são a voz e o rosto, o espaço, o tempo e o momento daqueles considerados hoje como diferente.
Encontros cinematográficos privilegiados, onde centenas de histórias cativam milhares de espectadores que, fascinados por este reflexo, podem entender na alteridade, e nos rostos que observam, o autoreflexo. Um rosto que implora por liberdade, um rosto semelhante, mas nunca o mesmo. Os protagonistas desses encontros, dessas histórias, são seres únicos e especiais. Filmes dotados de sensibilidade característica serão apresentados ano após ano tentando gerar uma mudança permanente, uma evolução para um futuro sem estigmas, dogmas, acusações, abuso e prejuízo, isso é um convite e um tributo à liberdade, ao amor, prazer, aos filmes e histórias. Viva o cinema queer! |
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PAVEL CORTÉS, diretor do Prêmio Maguey, o primeiro prêmio queer do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, México. Formado em Artes Visuais, atualmente trabalhando em seu mestrado em Estudos Cinematográficos, com especialização em Roteiro. Nos últimos sete anos, esteve envolvido como produtor e diretor de documentários independentes, que têm sido
exibido internacionalmente. Foi Júri do Prêmio Teddy na 63º edição da Berlinale. |
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ANIMAÇÃO, ARTE E DIVERSIDADE
Diversidade na expressão artística como animador.
POR TOMAS WELLS |
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VIVA O CINEMA QUEER
A essência de indivíduos, o sentido da existência humana, suas paixões e desejos.
POR PAVEL CORTÉS |
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FLORES RARAS
Como as pessoas misturam suas personalidades quando vivem uma relação muito longa.
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