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Gazelle Paulo |
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Ao assistir - depois de pronto - o filme "Gazelle, The Love Issue" de Cesar Terranova, o que realmente me toca é o fato de estar bem esclarecido, ao nível pessoal, esse meu desprendimento de rótulos, tão necessários em círculos da sociedade. Se me perguntam, obviamente que a resposta será que sou homossexual. Desde muito pequeno, minha atração e sentimentos sempre foram direcionados a pessoas do mesmo sexo. Nunca reprimi tais sentimentos, porque sempre achei que eram normais de acordo com o que eu decidi que o meu mundo seria. E meu mundo é normal, e o meu "Deus" aceita a minha vida onde tudo é baseado em um amor supremo; não há espaço para preconceito, eu não permito que pessoas usem suas religiões ou seja lá o que for para me darem lições de vida. Podem até fazerem de uma distância…porém eu as coloco lá, bem distante de mim. Drag queen, transformista, artista visual, palhaço, homossexual, gay…ou seja lá o que for, nunca foi importante estabelecer esse rótulo perante as pessoas, eu prefiro ser a reação mais bela que existe dentro delas, porém as mesmas devem estar abertas mentalmente para o inusitado. Eu sei que pode não ser fácil tentar entender os motivos pelo qual o "Gazelle" usa um terno, um salto e um monitor da Apple na cabeça com a mesma facilidade que usa uma cabeça de cisne montada em um vestido de água-viva, porém existem certas coisas na vida que não precisam ser entendidas, apenas apreciadas. Foi assim a primeira vez que me senti quando usei um vestido da minha mãe…ali em frente ao espelho, eu me senti bem…e essa historia de amor comigo mesmo, continua até hoje. Será para sempre… |
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NOITE DE ABERTURA DO FESTIVAL |
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